Apenas um consórcio demonstrou interesse em assumir a administração do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, localizado no Eixo Monumental, em Brasília. A abertura dos envelopes com as propostas para a concessão foi feita na tarde desta terça-feira (27).
O grupo interessado – Capital DF – atendeu aos pré-requisitos do edital e deve ser aceito. Porém, como exigiu que o governo do Distrito Federal não faça mais nenhuma objeção ou novo pedido, a Secretaria de Fazenda suspendeu a sessão e decidiu convocar outra para daqui a cinco dias úteis, em 4 de abril.
Segundo o governo, o tempo será usado para uma análise mais apurada do contrato, com foco "nas áreas técnica, jurídica e econômico-financeira". Segundo o subsecretário de Parcerias Público-Privadas da Secretaria de Fazenda, Rossini Dias, se o acordo "passar", será a primeira concessão feita na gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB).
O consórcio Capital DF é formado por três empresas de Brasília especializadas no segmento de produção de eventos – VGS Produções, ESB 116 Administração e Participações e Centro Internacional de Convenções do Brasil.
Vão pagar quanto?
O contrato prevê a concessão do Centro de Convenções por um período de 25 anos. O consórcio terá de pagar R$ 3,8 milhões ao GDF no ato da assinatura do contrato. Além disso, será obrigada a repassar R$ 2,6 milhões, anualmente, pelos próximos 25 anos
O governo do DF decidiu entregar o Centro de Convenções à iniciativa privada como concessão porque os estudos de viabilidade apontaram que o espaço consegue gerar lucro por conta própria, sem repasse de dinheiro estatal.
De acordo com Rossini Dias, a empresa assumirá a gestão assim que o documento for assinado. Os próximos empreendimentos a serem repassados pelo GDF à iniciativa privada, segundo ele, serão o Centro Administrativo Vivencial e Esporte (Cave), no Guará; o Parque da Cidade; e a Via Transbrasília. Os dois primeiros são concessões. A estrada, uma Parceria Público-Privada (PPP).
O procedimento
Durante a seção, Rossini Dias seguiu um processo de abertura de quatro envelopes: o primeiro com o credenciamento, o segundo com a proposta do consórcio, o terceiro com a apresentação da garantia de pagamento - que será feita por meio de uma apólice de seguro - e último com os documentos de habilitação.
Cada envelope depende da aprovação do anterior para ser aberto. A seção foi suspensa apenas na abertura do último documento
Se o contrato for fechado, o consórcio ficará responsável pela gestão e pela operação do prédio de 54 mil m² no Eixo Monumental. Além dos palcos de shows, o edifício abriga dezenas de salas comerciais, auditórios de pequeno e médio porte e pavilhões. A agenda de eventos ficará a cargo do operador privado.
FONTE:G1 MUNDO
Nenhum comentário:
Postar um comentário